Um primeiro objectivo da iniciativa é dar visibilidade ao imenso e diversificado trabalho realizado pelas associações de reformados em todo o País. Mas há mais. Na caminhada de hoje, o MURPI pretende afirmar nas ruas de Lisboa o conteúdo do seu Caderno Reivindicativo para 2025, intitulado «Reformados exigem viver melhor! Mais apoios às associações, melhores pensões».

Entre as reivindicações destaca-se a exigência de actualização das reformas, pensões e prestações sociais em 2025: aumento de 5 por cento em todas as pensões, num mínimo de 70 euros; aumento das pensões iniciadas no ano anterior à actualização; criação de mais dois escalões para as pensões mínimas; aumento de 100 euros no Complemento Solidário para Idosos. Entre 2015 e 2022, lembra o MURPI, os valores médios das pensões de velhice aumentaram 17 por cento e as de invalidez 13 por cento, enquanto o limiar da pobreza evoluiu no mesmo período em 35 por cento. Isto significa que «as pensões se estão a afastar da mediana dos rendimentos da população portuguesa».

O MURPI apresenta ainda propostas tendentes a alargar e valorizar os serviços de saúde e de transportes, de modo a corresponderem às necessidades das pessoas idosas, e para ampliar o apoio às associações de reformados, pensionistas e idosos. A confederação considera que os apoios devem ser atribuídos em função das actividades planificadas, tenha ou não a associação o estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social.