Salários em atraso na Ambiente e Jardim II

Na Ambiente e Jardim II (subcontratada por empresas da esfera do Estado), informou a Organização Regional de Lisboa (ORL) do PCP, vive-se uma situação difícil: devido ao congelamento das contas da empresa por parte do Ministério Público em 2020, mais de 500 trabalhadores ficaram sem receber dois salários e um subsídio de férias, num valor total que ronda um milhão de euros, situação que, fora alguns casos em que já foram parcialmente pagos, se continua a arrastar.

O PCP avançou, ainda, que desde 2020 vem a acompanhar o processo, marcando presença nas greves e manifestações dos trabalhadores da empresa. O Partido criticou, também, o modelo de subcontratação precária que prolifera nas empresas que prestam serviços ao Estado (visível neste caso, e em sectores como a vigilância ou limpezas).

O congelamento das contas na Ambiente e Jardim II, informou a ORL, advém de um processo judicial imposto à empresa, que alegadamente terá lesado o Estado em cerca de 13 milhões de euros.

 



Mais artigos de: Trabalhadores

CESP entrega petição na AR com milhares de assinaturas

O CESP entregou, no dia 1, uma iniciativa legislativa cidadã intitulada «Pelo encerramento do comércio aos domingos e feriados e pela redução do período de funcionamento até às 22 horas». Assembleia da República terá, agora, de a discutir.

Massiva adesão à greve na Carris

No dia 11, mais de 90 por cento dos trabalhadores da Carris estiveram em greve, em luta por mais salários, redução do horário de trabalho e melhoria das condições laborais, informou o STRUP. Esta massiva adesão resultou numa circulação residual de autocarros e eléctricos na cidade de Lisboa,...

Contra a precariedade na educação

Cerca de uma centena de técnicos superiores das escolas públicas e de técnicos especializados da educação concentraram-se em frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, pelo fim da precariedade, estabilidade no emprego e valorização das carreiras. De acordo com a FNSTFPS, que promoveu a...

Luta dos professores compensa, mas continua

Em reacção ao decreto-lei para a recuperação do tempo de serviço dos professores, a FENPROF avançou com diversas reservas quanto ao tratamento discriminatório de milhares de profissionais. A federação lembrou os 13 400 que nada irão recuperar, os muitos que recuperarão apenas parte do tempo e aqueles que, tendo perdido...

ULS não paga o que deve

Ontem, o SEP iniciou uma campanha de esclarecimento em frente aos Hospitais da Universidade de Coimbra. Em causa, afirmou, está o não pagamento, por parte da ULS de Coimbra, do que é devido aos enfermeiros desta unidade: alterações remuneratórias; ajudas de custo; horas extraordinárias; suplementos remuneratórios; e...

Valorizar carreiras e salários na CP e IP

Centenas de trabalhadores da CP e da IP reuniram, no dia 11, em plenário, na estação de Entrecampos, Lisboa, entregando, de seguida, uma resolução ao Ministério das Infra-Estruturas, informou a FECTRANS. No documento, considerou-se fundamental dar resposta à valorização de carreiras e salários, bem como alagar o ACT da...

«Lei mordaça» na Tratolixo

O STAL veio denunciar, no dia 5, o que considerou ser a imposição da «lei mordaça» na empresa intermunicipal Tratolixo: a instauração de um processo disciplinar com intenção de despedimento a um trabalhador e delegado sindical apenas por este ter prestado declarações à comunicação social numa concentração no dia 20 de...

Reinscrições na CGA

A FENPROF criticou, em nota de dia 15, a aprovação, «pela calada», de uma norma do Governo para travar a reinscrição de professores (e outros trabalhadores da Administração Pública) na Caixa Geral de Aposentações (CGA), contrariando decisões judiciais que, unanimemente, têm confirmado esse direito. No mesmo sentido,...