«A consideração da dimensão cultural da construção da nossa democracia tem de ser critério, referência e objectivo de uma política de desenvolvimento nacional, que queremos que seja soberanamente decidida pelo povo português, em função daquilo que serve o progresso e o desenvolvimento do País e a satisfação das necessidades do povo, onde se inclui a realização pessoal, individual e colectiva» – concluiu João Oliveira, segunda-feira à noite, em Lisboa.

O primeiro candidato na lista da coligação PCP-PEV para as eleições de 9 de Junho foi o último orador, na sessão «A cultura como conquista da liberdade», que decorreu na Padaria do Povo, em Campo de Ourique.

Durante a sessão, foi apresentado um manifesto de apoio à CDU, já subscrito por 135 agentes e trabalhadores da cultura, como adiantou Ana Margarida de Carvalho, escritora e jornalista, que integra a lista de candidatos da coligação.

A defesa e valorização do transporte público deu o mote para a iniciativa da manhã de terça-feira, em que João Oliveira viajou entre o Algueirão-Mem Martins e a Reboleira, na Linha de Sintra. A primeira destas estações, situada numa zona muito populosa, nunca teve obras de requalificação e não tem as mínimas condições de conforto para os passageiros. Acompanhado por outros candidatos e activistas da coligação PCP-PEV, João Oliveira contactou com utentes, valorizando a conquista do passe social intermodal e defendendo uma ainda maior redução do seu preço, tendendo para a gratuitidade.

Entretanto, o Secretário-Geral do PCP encontrava-se em Mora com produtores de Vinho de Talha de Cabeção. Paulo Raimundo visitou uma adega e reafirmou as propostas da CDU para defender e valorizar a produção nacional. Seguia em seguida um encontro com Organizações Representativas dos Trabalhadores, em Vendas Novas, e em seguida participava sessão pública em defesa do SNS, em Montemor-o-Novo.