O descerramento da placa à porta do novo CT por Paulo Raimundo marcou uma nova etapa da acção do PCP no concelho, a destacar na memória dos muitos militantes e amigos presentes, não tanto pelo que foi, mas pelo que significa de reforço da sua capacidade de intervenção.

«Estamos a inaugurar uma casa do Partido», declarou o Secretário-Geral. E, questionando-se sobre o que significa inaugurar uma «casa» assim, explicou: não só é um espaço para os seus militantes e amigos, como «é também uma casa da democracia e da liberdade», um novo instrumento nas mãos do PCP para intensificar a sua actividade em Alcobaça junto dos trabalhadores e das populações.

Uma nova etapa para, nas palavras do dirigente comunista, «intervir onde é preciso», pois é «para isso que queremos esta nossa casa».

A intervenção do PCP, lembrou Paulo Raimundo, não se fecha sobre si própria – tal como as portas daquele CT não podem estar fechadas, mas antes abertas a todos quantos queiram colaborar com os comunistas. E essa colaboração, esse intensificar da luta, tem de avançar com o PCP, pois, recordou, «avançar o Partido é o mesmo que dizer avançar a vida dos trabalhadores, do povo e do País».

Numa terra «ligada aos trabalhadores, ao povo e à resistência» (com lutas que vão desde os camponeses aos trabalhadores dos cimentos e da cerâmica), abriu-se, na Rua da Liberdade, uma casa de «todos os democratas», sublinhou, construída pelos comunistas ao lado desses mesmos democratas.

Na cerimónia (onde se inscreveu um novo militante da JCP) foi, ainda, iniciada uma campanha concelhia de fundos, que durará até ao 25 de Abril de 2025, com o objectivo de recolher cinco mil euros.

Também marcaram presença na sessão (e no participado almoço, nos estaleiros dos serviços municipalizados, que a sucedeu) Vasco Cardoso, da Comissão Política do Comité Central (CC), e Luís Caixeiro, do CC e responsável pela Organização Regional de Leiria.