Exposições assinalam lutas estudantis

«Não cru­za­remos os braços. Os es­tu­dantes de ci­ên­cias contra o re­gime di­ta­to­rial e co­lo­ni­a­lista – 1968-1974», é o tí­tulo da ex­po­sição da As­so­ci­ação de Es­tu­dantes da Fa­cul­dade de Ci­ên­cias de Lisboa(AEFCL) que hoje, 18, é inau­gu­rada no átrio do Edi­fício C da Fa­cul­dade de Ci­ên­cias da Uni­ver­si­dade de Lisboa, no Campo Grande.

Na mostra, pa­tente até 18 de Maio, re­lata-se o con­texto da luta e des­creve-se a forma como a re­pressão se fazia sentir. «A ten­ta­tiva de ani­quilar o mo­vi­mento es­tu­dantil na Fa­cul­dade passou por mais de dez in­ter­ven­ções po­li­ciais a pe­dido dos vá­rios di­rec­tores da es­cola e por de­nún­cias de in­for­ma­dores, al­guns pro­fes­sores e con­tí­nuos que aca­baram sempre por chegar à PIDE/​DGS. Daí re­sul­taram múl­ti­plas sus­pen­sões, ex­pul­sões, pri­sões e in­cor­po­ra­ções com­pul­sivas no exér­cito co­lo­nial», des­creve a AE, con­cluindo: «Esta ex­po­sição só é pos­sível porque existiu o 25 de Abril de 1974!».

Grân­dola
O Ar­quivo Mu­ni­cipal de Grân­dola acolhe, até 27 de Abril, a ex­po­sição «Há sempre al­guém que diz não! - A opo­sição es­tu­dantil à di­ta­dura no En­sino Se­cun­dário de Lisboa (1970-1974». O ob­jec­tivo é «dar a co­nhecer aos mais novos, de­sig­na­da­mente aqueles que nas­ceram em de­mo­cracia, como, nos úl­timos anos do Re­gime de Sa­lazar e Ca­e­tano, os jo­vens es­tu­dantes do En­sino Se­cun­dário, entre os 13 e os 17 anos, foram ele­mentos ac­tivos e pre­pon­de­rantes na opo­sição à di­ta­dura», afirma o mu­ni­cípio.

 



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