O PCP e a As­so­ci­ação In­ter­venção De­mo­crá­tica re­a­fir­maram o com­pro­misso para com a CDU e a ne­ces­si­dade e pos­si­bi­li­dade do re­forço da Co­li­gação em nú­mero de man­datos no dia 10 de Março. Quem o re­velou foi Paulo Rai­mundo, que li­derou a de­le­gação do Par­tido que reuniu, a se­mana pas­sada, no CT So­eiro Pe­reira Gomes, com mem­bros da Di­recção da ID.

No final do en­contro, o Se­cre­tário-Geral co­mu­nista su­bli­nhou a exis­tência de pontos de vista idên­ticos quanto às causas e res­pon­sá­veis pela ac­tual si­tu­ação do povo e do País, bem como quanto às «so­lu­ções que são ne­ces­sá­rias».

Paulo Rai­mundo con­firmou, igual­mente, que PCP e ID vão a votos nas le­gis­la­tivas an­te­ci­padas sob a chan­cela da CDU, a qual con­si­derou que «vai para além» das forças que a compõe, en­vol­vendo «muitos mi­lhares de de­mo­cratas, de in­de­pen­dentes», que ali en­con­tram es­paço para in­tervir.

O di­ri­gente co­mu­nista in­formou, também, que PCP e ID con­fiam «que vamos crescer, vamos ter mais votos, mais de­pu­tados», nú­mero de eleitos que, as­si­nalou, pode mesmo de­ter­minar «as op­ções para dar res­posta aos pro­blemas que estão aí e de grande pre­mência».

Desde logo «a po­breza que tende a crescer entre aqueles que tra­ba­lham todos os dias», bem como entre «as cri­anças e jo­vens», mos­trando ser fun­da­mental «o au­mento geral dos sa­lá­rios e das pen­sões», o que, por sua vez, «só será pos­sível com o re­forço da CDU a partir do dia 10 de Março», in­sistiu.