PCP acusa atrasos e incompetência na rede de transportes da AM do Porto
O PCP «reclama medidas urgentes para divulgação da informação em falta e exige que (...) durante o mês de Dezembro coexistam o serviço actual e o novo serviço, permitindo um período de adaptação dos utentes à nova rede» de transportes na Área Metropolitana do Porto (AMP).
É um erro reduzir a STCP ao Porto e concessionar 15 concelhos
Em causa, de acordo com informação divulgada pela Direcção da Organização Regional do Porto (DORP) do PCP, está o desconhecimento, por parte dos utentes, da «maioria dos horários (em 12 dos 16 concelhos). E os poucos que já são públicos não estão suficientemente divulgados», alertam os comunistas, que atribuem culpas pela situação a «responsáveis políticos metropolitanos», que terão dado prioridade a «muita propaganda e diversas entrevistas».
A nova rede de transportes na AMP entrou em vigor no dia 1 de Dezembro sob a chancela UNIR, que substitui os cerca de 30 operadores existentes. A bilhética também será comum, no sistema andante, todavia, para o Partido «acresce ainda um outro problema que decorre de atrasos na efectivação do sistema de controlo do serviço prestado pelos operadores, deixando os municípios e a AMP sem reais condições de fiscalizar se os horários e carreiras estão efectivamente a ser cumpridos».
Para a DORP, «estamos perante um processo que tem um problema de raiz, decorrente da opção errada de reduzir a STCP ao concelho do Porto e entregar a privados a operação nos restantes concelhos», ao que se soma «a forma técnica e politicamente incapaz e incompetente como as câmaras e a AMP estão a conduzir o processo», agravando tudo e acrescentando «instabilidade à vida das pessoas».
Neste contexto, «a DORP do PCP reclama medidas urgentes para divulgação da informação em falta e exige que, perante a confusão a que a AMP nos conduziu, durante o mês de Dezembro coexistam o serviço actual e o novo serviço, permitindo um período de adaptação dos utentes à nova rede».