Com o aproximar do final do ano e seguindo uma prática há muito consolidada nas organizações, regressa o apelo aos militantes e simpatizantes, aos democratas e patriotas, aos antifascistas, para que adiram à campanha «um dia de salário para o PCP», dando assim um valioso contributo para o seu reforço, dando mais força à sua intervenção.

Um gesto generoso que assume enorme significado e que é tanto mais necessário quanto é certo que ocorre num quadro em que Portugal é vítima de uma política ao serviço do capital monopolista, no interesse da qual convergem o Governo PS com a sua a maioria absoluta e a intervenção do PSD, CDS, Chega e IL.

Uma política que agrava a exploração, acentua a concentração de riqueza - bem visível no contraste entre os baixos salários e pensões e os escandalosos lucros dos principais grupos económicos -, degrada os serviços públicos (designadamente a prestação dos cuidados de saúde e a educação) dificulta o acesso à habitação, agrava as desigualdades e a injustiça.

Realidade que faz emergir com crescente acuidade a consciência de que Portugal precisa de uma política alternativa, como a que o PCP defende e propõe ao povo português, capaz de, com os trabalhadores e o povo no centro da sua acção, construir o País desenvolvido e soberano a que temos direito.

Quando se assinala o 50.º aniversário da Revolução de Abril, o PCP, partido da resistência antifascista, da Revolução de Abril e da defesa das suas conquistas, assume o seu papel com alegria, determinação e confiança.

Os trabalhadores e o povo sabem que podem contar com o PCP, força decisiva, indispensável e insubstituível, que não prescinde de intervir e lutar em todas as circunstâncias por soluções que assegurem a elevação das suas condições de vida e por uma política alternativa patriótica e de esquerda.

O PCP afirma o ideal e projecto comunista, o programa de Democracia Avançada – os valores de Abril no futuro de Portugal e o projecto de Socialismo para Portugal e apela a todos os seus militantes, aos amigos do Partido, a democratas e patriotas para que, de acordo com as suas possibilidades, contribua com um dia de salário, ou outro valor que julguem adequado, para assim reforçar o Partido, garantir a sua independência financeira e dar mais força à sua intervenção.