No dia 2 de Novembro, a Câmara Municipal de Odivelas (CMO) aprovou, com os votos a favor do PS e a abstenção do PSD, a concessão da gestão do Centro Cultural da Malaposta, que pode chegar até 2032. Para a CDU, que votou contra, a CMO escolheu, mais uma vez, «o caminho da desresponsabilização da promoção de política cultural pública, em que a Malaposta pode ter um papel fundamental». Ao avançar com esta proposta, o município «priva o concelho de um espaço público que se poderia constituir como um importante impulsionador e garante da prática e fruição culturais, entregando-o a um programador e gestor privado, cujo interesse assenta na obtenção do máximo lucro, nomeadamente no rendimento da bilheteira», condena a Coligação PCP-PEV, reforçando: «Ser autarca é ser gestor da coisa pública e não vendedor, emprestador ou agente intermediário».