Mantém-se a luta na Portway
Os sindicatos SITAVA, SIMAMEVIP (ambos da CGTP-IN), SINDAV e STHA encararam a intenção de alienação da Portway, por parte da ANA (Vinci) como mais uma razão para aderir às formas de luta anunciadas para a operadora de handling: greve por tempo indeterminado ao trabalho suplementar, desde dia 19, e ao trabalho em dia feriado que seja dia normal de trabalho, a partir de 1 de Agosto, e greves totais nos dias 30 e 31 de Julho e 5 e 6 de Agosto.
A luta fora desencadeada pela redução unilateral do valor de retribuição do trabalho nos feriados em escala, a 25 de Maio. Se a venda da Portway se vier a concretizar, «os trabalhadores ficarão numa situação muito mais insegura», alertaram os sindicatos.
Acordos
Durante as reuniões na DGERT (Ministério do Trabalho) para definição de serviços mínimos nas greves convocadas para a Groundlink (handling) e Raynair, os representantes patronais acabaram por apresentar uma nova proposta para um Acordo de Empresa. Após negociação, foi possível chegar a acordo, no dia 21, anunciou o SITAVA, assinalando o compromisso de aplicação do AE já a partir de Agosto.
No dia 12, o SITAVA e o STHA informaram que tinham chegado a um acordo de princípio com a Menzies sobre a SPdH (Groundforce). O resultado de «intensas negociações» com a nova accionista maioritária da empresa de handling da TAP é «extremamente satisfatório», assinalaram os sindicatos, referindo o reposicionamento de 306 trabalhadores nas carreiras, com melhorias salariais, a criação de um subsídio de transporte «universal» e alterações nas tabelas salariais (aumento anual para 2024 a 2026, segundo a inflação, garantindo 140 euros em cada grau, nos três anos).