«IVA zero» é uma mão cheia de nada

No dia em que entrou em vigor o «IVA zero», a Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) considerou a «solução» apresentada pelo Governo como «uma mão cheia de nada». «A ausência generalizada de comunicação e as dificuldades de implementação informática, logística e funcional são gritantes. Os fabricantes de software vêem-se forçados a realizar alterações had-hoc das bases de dados, violando, muitas vezes, as próprias regras de certificação oficialmente impostas», adverte a CPPME. Por outro lado, acrescenta a Confederação, «os prazos de implementação obrigam à realização de milhares de actualizações em poucos dias, representando mais e novos custos para as empresas».

Preços justos
Também a Confederação Nacional da Agricultura considera que o acordo do Governo com os sectores da produção e da distribuição [que a CNA não subscreveu] é «muito insuficiente» para dar resposta aos problemas que afectam agricultores e consumidores», sendo necessário «ir mais longe».

«Além de culpar os agricultores pelo aumento dos preços, o acordo não garante apoios para a pequena e média agricultura, não valoriza a produção nacional», uma vez que grande parte daqueles produtos são importados, «não exige nenhum sacrifício à grande distribuição, não garante o alívio às famílias nem a justa distribuição do valor ao longo da cadeia agro-alimentar», considera a Confederação.

Entretanto, a CNA acredita que «é possível criar condições para escoamento da produção nacional a preços justos para agricultores e consumidores, de forma permanente e não apenas por seis meses», através, por exemplo, da regulação do mercado e dos preços de produtos alimentares e factores de produção.

 



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