Tomar Partido na vida e na luta
«Posso dizer que o PCP foi o único Partido onde encontrei esperança no futuro», assim afirma Ana Francisca, uma das novas militantes com quem o Avante! contactou esta semana. O PCP é portador de um projecto de transformação da sociedade. Um projecto que dá alento, esperança e até mesmo alegria. Tal como Ana Francisca, são muitos os comunistas que ao longo de várias gerações depositaram toda a sua energia no sonho milenar de libertar o homem da exploração e da opressão. Foram, ao longo de 102 anos, muitos os milhares de homens e mulheres que souberam e experienciaram que, por muito difícil que vida e a luta para a melhorar sejam, existem outros tantos companheiros prontos para avançar na luta. Foi isso que trouxe esta militante de 41 anos e natural de Guimarães à luta: a percepção de que era preciso fazer alguma coisa para mudar a sua realidade e a dos que rodeiam e que o espaço para isso é PCP.
Ana Francisca, técnica superior na área da educação é militante há apenas um ano. Foi apenas no Verão do ano passado que se inscreveu. Apesar de tudo, a sua relação indirecta com o Partido já existia há várias décadas. Foi através do seu pai que ouviu falar acerca do PCP pelas primeiras vezes. A militante conta que apesar de ele nunca a ter procurado influenciar, também nunca se inibiu de falar, em casa, sobre o Partido ou de dar a sua opinião sobre os mais variados assuntos.
Mais tarde, já na universidade, relata que a sua curiosidade sobre a vida e sobre os problemas que a rodeavam começou a despertar. «Comecei a questionar-me sobre tudo e todos», conta, acrescentando que, ao longo dos anos que se seguiram, tentou encontrar respostas para todas as dúvidas que lhe iam surgindo. Ao descobrir o marxismo percebeu que as suas próprias conclusões iam ao encontro do muito que ia aprendendo sobre a ideologia.
No ano passado contactou com o Partido e procurou saber se poderia participar numa reunião. Dito e feito, participou numa, duas e três reuniões da organização concelhia de Guimarães. Na quarta reunião, inscreveu-se. Sobre isso destaca o bom papel de acompanhamento realizado pelo camarada responsável da organização concelhia. De há um ano para trás relata que ganhou muita mais esperança no futuro. Sabe que ao seu lado estão muitos outros camaradas e que o sentimento que nutre por eles e eles por ela – a camaradagem –, para além de importante, é insubstituível.
Já Ana é apenas um ano mais velha. Natural do Porto, vive e trabalha em Elvas, Portalegre, já há vários anos. Esta camarada relata que o interesse pelo Partido lhe surgiu através do movimento sindical. Foi em 2017 que pela primeira vez saltou para esse plano. Esta decisão surgiu-lhe de forma muito simples, conta. «Entre ser mais uma no local de trabalho e ser mais uma a tentar melhorar as condições de trabalho dos meus colegas, preferi ser mais uma a fazer a diferença», recorda. Encontrou pessoas que pensavam da mesma forma no sindicato.
Inserida nesta nova esfera da sua vida, Ana começou lentamente a participar e inserir-se em mais espaços onde encontrava pessoas reivindicativas. Em primeiro, foi no Movimento Democrático de Mulheres e, por fim, foi no Partido. «Passei a ser uma de nós e sei que encontrei o sítio onde quero estar e lutar. Quero passar estes valores aos meus filhos», afirma.