Reforçar a luta e a unidade contra a ocupação da Palestina

Várias expressões da resistência palestiniana apelam ao reforço da luta e da unidade após a chegada ao poder de um novo governo em Israel, o mais à direita da história do país.

«Como advertimos anteriormente, o governo encabeçado por Benjamim Netanyahu incrementará os seus ataques de um modo sem precedentes contra o nosso povo», alertou a Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP) em comunicado, no dia 30 de Dezembro, em Ramala, onde reafirma o seu apelo à luta armada.

Netanyahu, que governou Israel durante 15 anos, tomou posse na véspera como primeiro-ministro, depois de vencer as eleições em Novembro. Vários dos seus ministros e parceiros são políticos conhecidos por posições anti-árabes e racistas.

A FPLP denunciou ainda «o contínuo silêncio internacional que encoraja a ocupação [israelita] a cometer mais crimes». Sublinhou que o mundo deve intervir de imediato para deter as contínuas violações e «travar as tendências fascistas» da administração em Telavive. E apelou à unidade de todas as forças palestinianas para repelir a agressão das tropas israelitas.

Por outro lado, o deputado árabe israelita Ayman Odeh exortou ao protesto nas ruas após a instalação do governo de extrema-direita.

A luta contra este governo deveria passar do Knesset (parlamento) para as ruas, afirmou o também líder do partido de esquerda Hadash. Esta é uma administração muito perigosa, advertiu Odeh, referindo-se aos anunciados planos para intensificar a colonização judia de territórios palestinianos e outras medidas polémicas. «É um imperativo realizar uma manifestação nacional em Telavive, em que participem judeus e árabes», opinou.




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