Militar é contribuir para o reforço do Partido

Através de parentes, de amigos ou de um ambiente familiar onde se discutisse vivamente a política, o Partido sempre foi uma referência incontornável na vida de muitos daqueles que, recentemente, se têm inscrito no PCP. Já para outros, foi o seu interesse pessoal ou uma mera curiosidade que acabaram por os guiar até aos comunistas e ao reconhecimento do PCP como um partido essencial na história, no presente e no futuro do País.

Tiago percebe o que reconheceu no PCP e que não encontrou em mais lado nenhum: todas as opiniões e contributos contam para o Partido. Este jovem, de 29 anos, natural de Leiria, a viver na Amadora, conta que foi por volta dos seus 15 ou 16 anos que se apercebeu do PCP. «Foi quando comecei a estudar História no Ensino Secundário», conta. «Em minha casa nunca se falou de política. Comecei a querer saber mais sobre as temáticas da 2.º Guerra Mundial e da Guerra Fria, procurei mais e, eventualmente, dei com várias referências que mencionavam o PCP», acrescenta.

Em 2011, com 19 anos, inscreveu-se na Juventude Comunista Portuguesa. «Assumi que estava na altura certa para o fazer. Já tinha começado a conhecer a história e os ideias do Partido e achei que era altura ideal para me juntar. Descobri a JCP e filiei-me», explica.

Militou na organização dos jovens comunistas durante seis anos e, apesar de, por várias circunstâncias da vida se ter acabado por afastar, Tiago manteve-se sempre atento e fiel ao Partido. Foi nas últimas eleições, depois de ouvir uma declaração, que percebeu que aquele era o momento ideal para voltar e ajudar a reforçar o Partido.

Actualmente, Tiago, que estuda e trabalha ao mesmo tempo, está organizado na Amadora e tem-se focado na venda de EP e na divulgação da Festa do Avante!. Só lamenta não ter mais tempo para participar de forma mais activa na vida colectiva do Partido e espera que isso mude em breve.

Nara, de 28 anos, é natural de Vila Franca de Xira. Ao contrário de Tiago, esta jovem jurista conta que ouve falar do PCP quase desde a nascença. Explica que cresceu num meio muito ligado ao Partido, que o seu avô era militante e que a generalidade dos seus familiares do lado do seu avô também eram comunistas. «Sempre acompanhei o PCP e desde quase sempre que o Partido esteve presente na minha vida. Tinha seis meses quando fui à minha primeira Festa do Avante!», reafirma.

Foi em Março que Nara se inscreveu no Partido, depois de observar a «enorme campanha de ódio» que está a ser lançada contra os comunistas. De há cinco meses para cá, a jovem conta que a vida mudou um pouco. «A nível concelhio e a nível de freguesia, temos muitos projectos, ideias e tarefas. Às vezes é um bocadinho difícil de acompanhar isto tudo. Também temos as nossas vidas e os nossos trabalhos e nem sempre conseguimos dar aquilo que queremos», lamenta.

«Mas por outro lado, temos muitos camaradas que estão sempre prontos para ajudar. A camaradagem está sempre presente e, no final, o que importa é manter o Partido bem vivo e que as nossas ideias sejam transmitidas à população», afirma.




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