Vitória na remoção de resíduos mas a reabilitação ainda tarda

O PCP considera que a conclusão da empreitada de remoção de resíduos perigosos em S. Pedro da Cova significa «uma grande vitória da população, que nunca se resignou com a situação e lutou para ver a sua freguesia livre deste problema», e «uma vitória do PCP e dos seus eleitos, que ao longo de quase 25 anos não permitiram que este crime ficasse enterrado, lutando e insistido na necessidade da sua resolução».

As operações terminaram no dia 20 de Julho e a Direcção da Organização Regional do Porto (DORP) do PCP, em nota divulgada dia 21, lembra que «a população de S. Pedro da Cova e o PCP, denunciaram a situação, lutaram contra a falta de vontade política do poder autárquico e de sucessivos governos, fizeram tudo ao seu alcance para contrariar o esquecimento e a inércia».

«Foi a luta que permitiu que este grave crime não ficasse escondido e foi a luta que obrigou governos, entidades públicas e autarcas a assumirem a necessidade de o enfrentar», insiste a DORP, para quem, «ao contrário de outros interveniente políticos, como o presidente da Câmara Municipal de Gondomar, o processo não está completo».

O problema não está resolvido, explica a DORP, «enquanto não for compensada a população», não se «garantir o apuramento de todas as responsabilidades por este crime ambiental de magnitude ímpar no País, e enquanto a zona não for requalificada». Nesse sentido, os comunistas asseguram que vão continuar a «exigir às entidades responsáveis (Governo, CCDR-N e CM de Gondomar) que apresentem um plano de reabilitação do local e o calendário da sua implementação. Coisa que ainda não existe» e que o autarca gondomarense «continua a protelar», acusam.



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