O Partido reagiu, desta forma, à divulgação, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), da estimativa rápida do Índice de Preços ao Consumidor para o mês de Julho. Segundo o INE, a inflação terá crescido dos 8,7 % em Junho para os 9,1 % no mês passado.

Não obstante, «os números adiantados ocultam aquilo que são os valores reais e que nós encontramos nas despesas do dia-a-dia – nos combustíveis, na alimentação, na habitação», comentou Bruno Dias, membro do Comité Central, em declaração divulgada no site do PCP.

«São aumentos de preços incomportáveis para quem trabalha», sublinhou ainda o dirigente comunista, que acusou os grupos económicos de se aproveitarem da guerra, das sanções, da crise», para amassarem fortuna «à custa de quase todos».

Por isso, em defesa das condições de vida da imensa maioria, «o PCP tem vindo a alertar, e a propor, que é preciso aumentar salários e pensões, repor o poder de compra de quem trabalha», bem como «controlar e tabelar os preços para que na alimentação, nos combustíveis, nos bens essenciais, não continue esse descontrolo».

«São essas propostas que cada vez mais se colocam com urgência», concluiu Bruno Dias.