MURPI arranca com Programa de Acção

No dia 18 de Julho, em Assembleia Geral Extraordinária, tomaram posse os Corpos Sociais da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI, eleitos no seu 10.º Congresso. Os mesmos são constituídos por 23 elementos, «com uma importante diversidade de vivências profissionais e de intervenção social e política» e «uma profunda ligação às associações de reformados e federações distritais» desta Confederação, que sublinha, em nota de imprensa, o «reforço da participação de mulheres nestes órgãos». Isabel Gomes é a nova presidente da Direcção e Casimiro Menezes o presidente da Assembleia Geral.

Entretanto, na primeira reunião da Direcção Nacional, onde foram designados os representantes locais do MURPI em diversos distritos, avançou-se com a necessidade imediata de divulgação do Programa de Acção aprovado no 10.º Congresso, com o objectivo de dar a conhecer a actualidade e justeza da acção e luta pelo direito a envelhecer com direitos e por uma nova pedagogia sobre o envelhecimento.

No imediato, a Confederação continuará a intervir na denúncia que «O custo de vida continua a aumentar e as pensões a minguar», exigindo a reposição do poder de compra em 2022. Ao mesmo tempo dinamizará a recolha de assinaturas para a petição «Repor o poder de compra das pensões», lançada no dia 14 de Julho por 35 reformados/aposentados. A mesma pode ser subscrita em https://participacao.parlamento.pt/initiatives/2749.

Atitude discriminatória
Entretanto, numa nota dirigida no dia 21 de Julho ao presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, João Proença, a Direcção do MURPI apresentou o seu protesto «contra a atitude discriminatória que tenta excluir sindicatos e dirigentes sindicais do Conselho Geral de Supervisão da ADSE, IP». «Esta Confederação não pactua com tentativas e meios antidemocráticos que visam excluir os legítimos representantes das forças sindicais», afirmam os representantes dos reformados, pensionistas e idosos, que repudiam «a tentativa de promover a proposta de Regulamento Eleitoral para o acto eleitoral do Conselho Geral e de Supervisão deste instituto público, afastando os legítimos representantes sindicais dos trabalhadores da Administração Pública, sendo a ADSE um direito dos trabalhadores da Administração Pública que a financiam».

 



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