Confederação das Colectividades elegeu novos órgãos dirigentes

O Fórum Lisboa acolheu, dia 16, o Congresso Eleitoral da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, que elegeu novos órgãos dirigentes e debateu o presente e o futuro do movimento associativo popular.

O movimento associativo popular é uma escola de participação

Em debate no Congresso esteve desde logo a lista concorrente aos órgãos sociais da Confederação e o respectivo programa de acção para o mandato 2022-2026. Intervieram neste ponto, entre outros dirigentes e delegados, o presidente da direcção cessante e mandatário da lista concorrente, Augusto Flor, e o que ali foi eleito para esse mesmo cargo, João Bernardino.

Nas várias intervenções foi sublinhado o exemplo de vida democrática, escola de formação e participação que é dado pelas colectividades e associações, em tempos de promoção do individualismo e do isolamento social, este último drasticamente agravado nos últimos anos devido à epidemia. A retoma plena da vida associativa é objectivo a concretizar pela nova equipa dirigente da Confederação.

Outros desafios, que não são de hoje mas que se agravam, prendem-se com os efeitos da precarização das condições de trabalho e a desregulação dos horários na actividade associativa.

Da parte da tarde, no ponto sobre o modelo de financiamento e parcerias do associativismo popular, e para além dos delegados, intervieram convidados ligados a diversas instituições – do Montepio à CONFAGRI, da Associação Nacional de Municípios à Associação Nacional de Freguesias. João Bernardino, Jorge Luís e Sérgio Pratas, dos órgãos sociais ali eleitos, também contribuíram para este debate.

Delegados e convidados ao Congresso manifestaram ainda o seu reconhecimento ao dirigente Augusto Flor, que cessou ali um percurso de cerca de duas décadas como presidente da direcção da Confederação das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, que conta actualmente com perto de 30 estruturas descentralizadas por todo o País e 4300 associações filiadas, nas quais participam largos milhares de dirigentes. É, desde 1978, reconhecida como entidade com estatuto de utilidade pública.

Antes do fecho dos trabalhos, deu-se a cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais: a direcção passa a ser presidida por João Bernardino, o Conselho Fiscal por Paula Marques e o Conselho Jurisdicional por Sérgio Pratas. O Conselho Nacional fica composto por meia centena de membros. Na sessão de encerramento, que contou com a presença do Presidente da República, foi homenageada com o galardão máximo da Confederação, Instrução e Arte, a Banda de Música de Santiago de Riba Ui, que celebra três séculos de existência, que ali interpretou algumas peças do seu vasto repertório.

 



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