Os comunistas estão onde é preciso estar
Em Portugal, existe um único Partido que pode ser encontrado em todas as lutas que beneficiem os trabalhadores e o povo, seja ela pela paz, pelo aumento do salário mínimo nacional ou por um País soberano, livre e democrático – com tudo o que isso comporta. A lista é interminável e é assim desde 1921: ao longo de 101 anos, sempre foi na frente de inúmeras batalhas que os portugueses puderam encontram os militantes comunistas.
Mas o PCP tem mais futuro do que história, e por isso mantém o compromisso de continuar a luta por tudo quanto é justo e necessário.
Ao Avante!, esta semana, chegaram relatos de duas militantes que se identificaram com as posições dos comunistas nas áreas que as mais preocupavam: a cultura e o desporto.
Marta, de Oeiras,tem apenas 16 anos. Mais do que tudo, deseja fazer circo, actividade à qual se tem dedicado nos últimos anos. A estrutura de ensino nacional não lhe deu grande oportunidade de escolha, por isso prosseguiu no Ensino Secundário regular por obrigação, e não por opção. A jovem sabe ainda que a vida de artista circense está «condenada à precariedade» e, assim, percebeu que tinha de lutar. Nessa luta encontrou a JCP e o PCP, que são «quem, realmente, defende os direitos dos trabalhadores da Cultura».
Em casa, Marta sempre falou de política. Foi em conversas com a sua mãe que pela primeira vez ouviu falar do PCP. No ano passado, calhou ir ao último dia da Festa do Avante!. Tudo o que ouviu no comício de domingo fez-lhe muito sentido, conta. Foi ali que decidiu inscrever-se. Enviou uma mensagem à JCP através da rede social Instagram, foi contactada e, rapidamente, preencheu a ficha de inscrição. É militante da JCP desde então – e do Partido desde Janeiro deste ano.
Marta não conta sequer com um ano de militância, mas afirma que desde o início percebeu que deveria ter-se inscrito muito mais cedo. Começou a fazer, desde o início, o que os muitos jovens comunistas fazem no seu dia-a-dia: agitou e organizou os colegas da sua escola, o que, rapidamente, resultou num processo de luta, na participação do processo eleitoral para a Associação de Estudantes, mais concentrações e um abaixo-assinado pela concretização do direito à Educação Sexual.
Mais feliz e realizada, porque luta, Marta sabe que, no que está por vir, encontrará sempre o PCP ao seu lado na luta pela Cultura e pela criação e fruição cultural.
Carolina, de 24 anos e oriunda de Faro,é atleta federada de atletismo e participa regularmente em competições nacionais e internacionais. De forma indirecta, sempre esteve ligada ao PCP. Em sua casa era recorrente falar-se do Partido e de política no geral. Lembra-se, aliás, do seu pai, que é «militante há décadas», a levar, com apenas 10 anos, a um comício no qual participou Jerónimo de Sousa.
Com o passar dos anos, a atleta, naturalmente, foi ganhando uma maior noção da realidade que a rodeava e uma visão mais real do mundo. Nas últimas eleições legislativas, em Janeiro, observou com preocupação o ressurgimento de forças reaccionárias: «Fez-se um clique» e pensou que tinha de ter um papel mais activo na sociedade. Contactou a JCP pelas redes sociais e, no mês seguinte, juntou-se aos jovens comunistas e ao próprio Partido.
Carolina afirma que apenas lamenta que os seus horários exigentes não a permitam estar mais envolvida e participar em mais iniciativas.