Não é aceitável que a riqueza criada pelos trabalhadores seja apropriada pelo capital. Não é aceitável que milhões e milhões de euros de dinheiro público sejam canalizados para os grupos económicos e as multinacionais.

É preciso romper com a política de direita, que conduz o País ao empobrecimento, ao retrocesso e ao desastre económico e social, que compromete as condições de vida dos trabalhadores e do povo e a soberania e independência nacionais, que desperdiça os recursos e possibilidades para uma vida melhor e um País mais justo, desenvolvido e soberano.

É preciso assegurar uma política de valorização do trabalho e dos trabalhadores: mais salário; horários dignos, tempo para viver; emprego com direitos, melhores condições de trabalho; revogação das normas gravosas da legislação laboral.

É preciso construir uma alternativa baseada numa política patriótica e de esquerda, assegurar uma democracia avançada com os valores de Abril a marcar a realidade da vida, pôr fim à exploração capitalista, garantir uma sociedade nova. Esse horizonte de progresso social alcança-se com a luta dos trabalhadores e do povo e com um PCP mais forte e influente.

A organização, unidade e luta dos trabalhadores é o caminho da vitória. Os trabalhadores têm força bastante para abrir os caminhos do futuro e, haja o que houver, podem contar com o PCP, que assume sempre o seu compromisso com os trabalhadores e o povo.