As declarações dos EUA não são mais que falsas promessas e uma cortina para esconder as práticas criminosas de Israel, os seus actos agressivos e os seus projectos coloniais – considera a FDLP, em comunicado divulgado no dia 23.

A organização palestiniana também rejeita a recente visita a Ramala de uma delegação norte-americana encabeçada por Yael Lembert, subsecretária de Estado interina para Assuntos do Médio Oriente, e Hady Amr, subsecretário de Estado adjunto para Assuntos Israelitas e Palestinianos.

«O nosso povo e as suas forças políticas não necessitam do venenoso conselho norte-americano, precisam sim de mobilizar-se e cerrar fileiras sob uma liderança nacional unificada que adopte uma estratégia de luta», declara a FDLP. Perante tal situação, a organização insta os palestinianos a «deixar de apostar nas promessas da Casa Branca».

Escalada de violência

Em Portugal, o Movimento pelos Direitos do Povo Palestiniano e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) condenou a escalada de violência israelita contra os palestinianos. E denunciou que o exército ocupante tem em marcha, desde finais de Março, uma «violenta ofensiva repressiva» nos territórios palestinianos ocupados em 1967.

«A presente ofensiva prolonga o quotidiano de brutalidade e repressão que marca a ocupação da Palestina», realça o MPPM. Só desde o início do ano, cerca de 40 pessoas foram mortas pelo exército ocupante israelita. No mesmo período, foram emitidos mais de 400 mandados de detenção administrativa.