Frente Comum apela ao voto para fazer a diferença
O voto dos trabalhadores da Administração Pública nas eleições legislativas de 30 de Janeiro é «determinante» para valorizar o «trabalho e melhorar os serviços públicos», acentua a Frente Comum.
Responder às reivindicações dos trabalhadores
«Está nas nossas mãos contribuir para que existam condições que respondam às reivindicações dos trabalhadores, à necessidade de melhoria dos serviços públicos e ao reforço das Funções Sociais do Estado», afirma a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, dirigindo-se aos mais de 700 mil trabalhadores da Administração Pública: «transformem o voto num instrumento da sua luta, garantindo que se criem condições políticas para uma resposta efectiva aos problemas que há muito denunciamos e que precisam de soluções!».
O aumento geral de salários, a valorização das carreiras, o fim da precariedade, a revogação do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP), o aumento das pensões, uma ADSE pública e solidária, mais e melhores serviços públicos são algumas das reivindicações da Frente Comum, que devem determinar a composição da Assembleia da República e, consequentemente, a solução governativa que venha a concretizar-se.
PS sem respostas
Relativamente à proposta de Orçamento do Estado para 2022, a Frente Comum esclarece que o documento, entre outras «opções negativas», deixava os trabalhadores da Administração Pública «sem valorização salarial pelo 13.º ano consecutivo, com carreiras estagnadas ou inexistentes, mantinha o rumo da precariedade na Administração Pública e insistia na degradação dos serviços públicos».
«Não foi por falta de oportunidades» que o Governo «não deu respostas a problemas que existem há demasiado tempo: foi por opção! Também no Parlamento, aliando-se à direita (PSD, CDS-PP, IL e Chega), o PS chumbou propostas que visavam melhorar os salários, as condições de trabalho e o reforço dos serviços públicos e das Funções Sociais do Estado», acrescenta a estrutura.