Produção parada na Euroresinas
A greve dos trabalhadores da Euroresinas (Grupo Sonae Arauco), em Sines, «começou em força, com as fábricas paradas, sem produção», informou anteontem o SITE Sul.
Com o objectivo de dar força às exigências de aumento dos salários e negociação das restantes matérias do caderno reivindicativo, a luta convocada pelo sindicato da Fiequimetal/CGTP-IN deverá prolongar-se até dia 13.
Num comunicado, na semana passada, a reafirmar a concretização da luta, o SITE Sul relatou que, na última reunião de negociações, a administração nunca se aproximou daquilo que é reivindicado pelos trabalhadores e até apresentou propostas discriminatórias.
O valor do salário mínimo nacional aumentou 85 euros, desde 2019, e esta subida pôde ser suportada pelas empresas mais pequenas, mas na Euroresinas isso continua a ser negado, pelo que a remuneração dos trabalhadores está hoje muito mais perto do SMN.
A Euroresinas espera resultados positivos relativos a 2021, mas a mais recente proposta patronal não chega sequer para que cada trabalhador consiga diariamente comprar um pão, protestou o sindicato.