Exige-se punição exemplar na GNR

O PCP «condena veementemente» os acontecimentos envolvendo militares da GNR em Odemira, «considera inaceitável que os envolvidos se mantenham em funções» e «considera que tais comportamentos, que dizem respeito a elementos concretos e não à instituição no seu todo, requerem punição exemplar».

O Partido considera, ainda, oportuno que «as instituições reflictam sobre a selecção, formação e acompanhamento ao longo do tempo dos profissionais que nelas prestam serviço», e lembra, a propósito, o chumbo do seu projecto-lei «sobre higiene, saúde e segurança no trabalho para os profissionais das forças e serviços de segurança, que permitia a criação de mecanismos de maior proximidade no acompanhamento» daqueles.

A nota do gabinete de imprensa do PCP, emitida dia 17, foi suscitada pela divulgação de notícias que dão conta de que sete militares do Destacamento Territorial de Odemira estão acusados de um total de 33 crimes por humilharem e torturarem imigrantes.

Segundo a CNN Portugal e a TVI, o Ministério Público refere que todos os agentes cometeram actos de tortura «em manifesto uso excessivo de poder de autoridade» e agindo «com satisfação e desprezo pelos indivíduos».

As mesmas fontes adiantam que a Polícia Judiciária recolheu sete vídeos de cinco telemóveis apreendidos aos militares que provam o sequestro, violência, insultos racistas e maus-tratos físicos e psicológicos contra indivíduos de origem asiática, ocorridos em 2019.Três dos sete militares em causa são reincidentes, tendo estado envolvidos, em 2018, em agressões a hindustânicos a trabalhar na mesma região e sido condenados a pena suspensa.



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