Mais restrições não são solução
O PCP considera que «as medidas agora anunciadas pelo Governo retomam uma opção por soluções restritivas com fortes prejuízos para os trabalhadores e muitas actividades económicas» e que esta não pode ser «a resposta automática para cada situação de maior incidência da COVID-19». O Partido defende, por isso, ser «necessário que o Governo garanta quer o respeito integral pelos direitos e remunerações dos trabalhadores, quer o apoio às actividades mais atingidas».
«Sem prejuízo do acompanhamento da evolução da situação», sublinhou Bernardino Soares em conferência de imprensa anteontem, neste momento «a grande maioria da população está vacinada e uma faixa significativa dos grupos de maior risco obteve já a dose de reforço», o que se reflecte em números bastante inferiores «quer de casos positivos, quer sobretudo de internamentos em enfermaria e em cuidados intensivos».
O PCP insiste, também, na «necessidade de reforçar o Serviço Nacional de Saúde para garantir a sua capacidade de resposta - seja no plano hospitalar, dos cuidados primários ou da saúde pública, em particular no que concerne à contratação e estabilização dos vínculos dos profissionais», de priorizar e acelerar o «processo de vacinação, promovendo o pleno aproveitamento das capacidades instaladas e reforçando-as onde seja necessário», e «garantir o efectivo acesso à testagem gratuita em todo o território nacional», mobilizando «os meios públicos disponíveis e ainda não utilizados».