Garantir direitos a pais e crianças
Depois de o Governo anunciar o adiamento em uma semana do início do 2.º período lectivo, o PCP quer que o Governo assegure que os pais com filhos até aos 16 anos têm acesso aos apoios nessa semana de aulas, que o salário é pago a 100 por cento a todos os pais nesta situação e que não se confunda a dimensão de apoio aos filhos com a dimensão profissional, especialmente nas situações de teletrabalho.
As exigências foram feitas esta segunda-feira, 29, por Diana Ferreira, que em conferência de imprensa salientou que não pode repetir-se o que sucedeu em 2020 e 2021 quando as escolas estiveram encerradas, designadamente quanto à redução das remunerações do trabalho ou a fazer depender o salário integral de uma eventual alternância entre pais e mães.
Antes, dia 23, após reunião com o primeiro-ministro que antecedeu o anúncio pelo Governo de novas medidas destinadas a conter a chamada 5.ª vaga de COVID-19, Jerónimo de Sousa constatou que se observa uma evolução negativa da situação epidemiológica, mas considerou não apenas que tal não autoriza restrições como as impostas anteriormente, como que fica demonstrado que não há, ainda, alternativa à vacinação, pelo que se impõe o reforço de meios para a garantir com celeridade, insistiu.