A Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD) não encontrou na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2022 «quaisquer verbas destinadas ao sector da Cultura, Recreio e Desporto Associativo» e, por isso mesmo, vai reencaminhar aos grupos parlamentares um conjunto de medidas enviadas ao Executivo PS no dia 12 de Julho, como «regularizar as relações de trabalho existentes e de criar mais emprego no associativismo através de um programa próprio».

«Nem mesmo com o reforço da chamada “bazuca” financeira da União Europeia houve a preocupação de ir ao encontro das necessidades das colectividades», lamenta a CPCCRD.

Também o Conselho Nacional (CN) do Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV), reunido no sábado, em Lisboa, considerou «insuficientes» as respostas previstas no OE face «à gravidade e à dimensão dos problemas com que o País e os portugueses se confrontam». «Mais importante que pressões ou dramatizações é perceber que, apesar da economia estar a crescer, este Orçamento mostra-se incapaz de fazer sentir esse crescimento na vida das pessoas e na qualidade dos serviços públicos», acentua o CN do PEV.