Comemorações do Centenário prosseguem em iniciativas várias
O Centenário do PCP continua a ser assinalado pelas organizações do Partido em todo o País, em diversificadas iniciativas de carácter cultural, debates e sessões de apresentação do livro «100 anos de luta».
O PCP continuará na luta em defesa dos trabalhadores
Em Estarreja, a Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP promoveu, dia 21 de Maio, no Cine-teatro, um espectáculo com o colectivo «Música com Paredes de Vidro». Na iniciativa participou e interveio Manuel Rodrigues, da Comissão Política do Comité Central, que destacou as actuais linhas de intervenção do PCP, sublinhou a defesa intransigente de uma política de cultura que assegure o património e a identidade cultural do País, favoreça a liberdade criativa e o pluralismo, promova o desenvolvimento cultural das populações e alargue a possibilidade de fruição da cultura.
Manuel Rodrigues reafirmou ainda o compromisso do PCP de cá continuar na luta em defesa dos trabalhadores e das populações.
Já em Alpiarça, dia 27, foi inaugurada a exposição comemorativa do Centenário, na qual participaram dezenas de militantes comunistas. A apresentação foi feita por Diogo D’Ávila, do Comité Central do PCP, que destacou, entre outros aspectos, a história combativa dos comunistas em Alpiarça e no distrito de Santarém.
Na Nazaré, a Biblioteca de Instrução e Recreio do Valado dos Frades acolheu, a 9 de Maio, o debate «O Movimento Associativo e o Centenário do PCP», com a participação de Augusto Flor, e em Oliveira do Bairro, dia 15 de Maio, na Junta de Freguesia do Troviscal, foi apresentado o livro «100 anos de luta», sessão que contou com a participação de Filipe Guerra, membro da DORAV, do vice-presidente da Câmara Municipal, Jorge Pato, e do presidente da União de Freguesias de Bustos, Troviscal e Mamarrosa, Acilio Ferreira.
O livro «100 anos de luta» foi igualmente apresentado em Beja e Serpa, dias 6 e 7 de Maio, com a presença, respectivamente, de Manuel Rodrigues e Rui Mota, este último do colectivo das Edições Avante!. Em ambas as sessões compareceram cerca de 25 camaradas e amigos do PCP.
No final de Abril, o volume que compila boa parte da história de luta do Partido e do povo português foi também apresentado em Odivelas, na Biblioteca Municipal D. Dinis. Perante mais de duas dezenas de pessoas, coube a Rui Mota descrever e revisitar os momentos mais marcantes da vida do PCP, não com saudosismo mas como referência à vida de um Partido que, para além da sua história incrível, conserva o seu papel ímpar no plano nacional e internacional, as razões da força dos seus ideais e valores e a actualidade do seu projecto de liberdade, democracia e socialismo para Portugal.
Mais recentemente, mas igualmente no âmbito das comemorações do Centenário do PCP, a Comissão Concelhia da Mealhada homenageou, com o descerramento de uma placa toponímica na Freguesia da Pampilhosa, o seu militante Augusto Oliveira, reconhecendo, assim, a dedicação e perseverança daquele e dos comunistas portugueses na luta pela emancipação social dos trabalhadores e do povo.
Mafalda Guerreiro, do Comité Central, esteve em representação do PCP e António Neves, eleito do PCP na freguesia da Pampilhosa, fez a intervenção num discurso emotivo que tocou nos traços fundamentais de Augusto Oliveira, do seu legado e do seu exemplo para as novas gerações.
Em Mangualde esteve patente até à passada segunda-feira, no átrio da Biblioteca Municipal, a exposição alusiva ao Centenário do Partido, apresentada no dia 5, juntamente com o livro 100 anos de luta ao serviço do povo e da pátria, pela Democracia e o Socialismo. Na sessão, dirigida pelo dirigente regional do Partido Roque Cruz, interveio Manuel Rodrigues, membro da Comissão Política e director do Avante!. O momento cultural contou com a participação da artista mangualdense Margarida Esteves.
Foi também homenageada a professora Maria Teresa de Almeida Cruz, militante comunista, mulher de reconhecida coragem e dedicação, empenhada na causa da emancipação dos trabalhadores e do povo. Filomena Pires, do executivo da DOR Viseu fez a apresentação da biográfica da homenageada, do percurso de comunista e mulher de Abril, desta militante, que «nunca virou a cara à luta que sem tréguas travou em prol da liberdade, da democracia, por um Portugal desenvolvido e de progresso social».
Conversas em Lisboa
No âmbito de um ciclo de conversas promovido pela Fábrica do Braço de Prata, em Lisboa, a decorrer entre 25 e 27 deste mês, realiza-se na sexta-feira, 25, às 18h30, uma sessão dedicada aos 100 anos do PCP, evocando o centenário, o seu significado, as expectativas que envolve. A conversa que deverá decorrer a partir do livro 100 anos de luta ao serviço do povo e da pátria, pela democracia e o socialismo contará com a participação de Manuel Rodrigues, e será moderada pelo jornalista e programador João Morales.