Sonae e Pingo Doce não pagam totalidade do subsídio de Natal
O PCP questionou o Governo, através do seu grupo parlamentar, acerca da decisão das empresas de distribuição do grupo Sonae e do Pingo Doce de não pagarem na totalidade o subsídio de Natal de 2020 aos trabalhadores que, em virtude do encerramento das escolas decidido pelo Governo, tiveram em assistência a filhos nos meses de Março e Abril. O Partido quer saber, designadamente, que medidas vai o Governo tomar para assegurar o cumprimento dos direitos dos trabalhadores e o pagamento do valor integral do subsídio de Natal àqueles trabalhadores.
Na Península de Setúbal, as posições e iniciativas do PCP acerca desta questão chegaram aos trabalhadores daquelas empresas em várias acções de contacto. Os comunistas reafirmaram também que o reforço da sua luta e unidade é o caminho seguro para assegurar o respeito pelos seus direitos e melhorar os seus salários e condições de trabalho e de vida.
O PCP realça que o não pagamento da totalidade dos subsídios não se deve a qualquer falta de recursos dos grupos económicos em causa: o Pingo Doce propôs-se a distribuir aos seus accionistas 181 milhões de euros em dividendos e a Sonae anunciou o aumento de 9,6 por cento do seu volume de negócios.