Intrujice contra a campanha
O tratamento sistemático de intrujices da campanha eleitoral daria um livro, mas do que aqui se trata é tão só de uma das muitas tramoias do anticomunismo contra a candidatura de João Ferreira. Neste caso o ataque é ao orçamento apresentado pela nossa candidatura, mas os danos colaterais ferem a deontologia do jornalismo e a própria democracia. São muitos os média e escribas que têm tratado a matéria sem contextualização, razões e factos conexos e manipulando a verdade conforme os seus interesses.
Desde Dezembro, a tramoia avançou listando números e anunciando que o orçamento de 450 mil euros da candidatura de João Ferreira é o maior de todos e 18 vezes o do Sr. Sousa, entre outras contas. Mas não disseram que muitas vezes, e ainda em Março de 2020, o PCP propôs o corte de 50% ao limite de gastos das campanhas eleitorais e de 40% à respectiva subvenção pública e que PS e PSD votaram contra esta e outras propostas de limitar o financiamento público dos partidos.
Quase nunca disseram que um orçamento não é custo final, é uma hipótese, que nunca esgotámos e que cortámos 40% face a 2016; e que à partida não se conhecem os orçamento de outras candidaturas. Nunca referiram que há campanhas pagas antes de avançar, que em certos casos decorrem há muitos anos; que a «boa imprensa» e «óptima televisão» do Sr. Sousa e outros, se fossem contabilizadas, valeriam milhões, mesmo sem as regras dos USA.
Não é pela ética que o Sr. Sousa não tem gastos e «não faz campanha», é porque já está feita, assim pressiona outros para não a fazerem e, de facto, desvaloriza as eleições e a democracia.
Os que tentam menorizar a nossa campanha eleitoral visam perpetuar as vantagens de outros candidatos e impedir uma boa campanha e um bom resultado de João Ferreira. Mas não vão conseguir, com toda a confiança.