Eleições para Presidente da República. Uma tarefa de toda a organização do Partido
Os planos para a subversão do regime democrático assumem um carácter estratégico para os sectores reaccionários. Não é de estranhar. A Constituição da República Portuguesa, apesar de sujeita a algum empobrecimento nas sucessivas revisões, continua a conter em si raízes que a ligam aos valores de Abril.
A candidatura de João Ferreira dá corpo às respostas de que o País precisa
A Constituição não é um texto neutro, contém em si as bases que permitem a implementação de um projecto de desenvolvimento democrático e patriótico para o nosso País.
Num quadro em que se aposta na instalação do medo para fomentar a disponibilidade dos trabalhadores para aceitar as limitações às liberdades e direitos, em particular à liberdade sindical e à luta, a defesa dos valores de Abril torna-se fundamental.
O discurso de João Ferreira, centrado na Constituição, nas atribuições próprias do Presidente da República, na abordagem dos problemas concretos dos trabalhadores e do povo e nas propostas para lhes dar resposta, destaca-se de todas as outras candidaturas.
Uma candidatura dos Valores de Abril.
Uma candidatura insubstituível.
A clareza com que a candidatura defende os trabalhadores, a forma como assume o compromisso com a defesa do Serviço Nacional de Saúde contra o saque dos grupos privados ou defende os serviços públicos e as funções sociais do Estado, afronta os grandes interesses e o seu projecto de exploração dos trabalhadores e do povo. A determinação com que está ao lado dos pequenos e médios empresários e agricultores, dos pescadores e outras camadas laboriosas, recusando a submissão ao poder económico, é um entrave para aqueles que urdem planos a 10 000 anos. Não é pois de estranhar a ocultação, a deturpação e a caricatura constante da candidatura. O que implica que trabalhemos na mobilização de toda a organização do Partido, de todas as forças, dos democratas e patriotas para o esclarecimento, mobilização e afirmação da candidatura de João Ferreira, dos seus objectivos associados à resolução dos problemas concretos dos trabalhadores, do povo e do País.
São notórios, em muitos locais e sectores, os avanços na recolha de apoios à candidatura. Existem potencialidades para ainda ir muito longe nos próximos dias. É fundamental estimular a que cada apoiante faça a sua própria divulgação de apoio por meios próprios e que seja ele próprio agente de mobilização e esclarecimento.
Ocupar a rua. Tarefa de todos.
Contactar, conquistar voto a voto, distribuir a propaganda, com especial atenção às empresas e locais de trabalho, a colocar a propaganda visual são tarefas fundamentais. A organização de centros de contacto com todos os militantes e a presença de som de rua em localidades e à porta de empresas assume, nestas circunstâncias, uma importância acrescida, assim como todos os aspectos de organização e fiscalização do acto eleitoral.
Alargar contactos. Chegar mais longe.
O resultado não está fechado. Há muito caminho a percorrer. É necessário transformar militantes e apoiantes em dinamizadores, afirmando que é necessário recorrer a todos os meios para potenciar o contacto directo, a conversa e o esclarecimento, transmitindo confiança de que é a candidatura de João Ferreira que dá corpo às respostas que o País precisa – combater a política de direita, combater projectos xenófobos e reaccionários, concretizar a Constituição da República Portuguesa com tudo o que oferece de resposta aos problemas do País.
Vamos ao trabalho!