Fectrans levou reivindicações ao Governo

«O patronato, aproveitando as medidas desequilibradas em seu favor, tendo o lay-off simplificado como maior exemplo, protegeu os lucros e passou os custos para o Estado, enquanto os trabalhadores viram os seus salários reduzidos e as populações enfrentam a depauperação dos serviços públicos, como ficou bem claro no caso do transporte privado rodoviário de passageiros», afirma-se no Caderno Reivindicativo do sector de transportes e comunicações, entregue no Ministério do Trabalho na quinta-feira, dia 22.

Várias dezenas de dirigentes e delegados sindicais destes sectores participaram no desfile, em «cordão humano», que a Fectrans/CGTP-IN levou a cabo nessa manhã, em Lisboa, com saída da Praça Duque de Saldanha.

Para entregar um dossier sobre pedidos de intervenção feitos pelos sindicatos e que não obtiveram respostas ou houve uma intervenção deficiente da entidade inspectora, o percurso incluiu uma paragem na Autoridade para as Condições do Trabalho.

Os representantes dos trabalhadores dirigiram-se em seguida ao Ministério das Infra-estruturas e Habitação, onde reclamaram melhores investimentos no serviço público de transportes e, em particular, a renacionalização dos CTT.

No Caderno Reivindicativo para 2020-2021, a federação e os sindicatos exigem o aumento das tabelas salariais em 90 euros e que o salário de entrada não seja inferior a 850 euros. Nos salários-base devem ser integrados prémios e subsídios pagos com carácter de regularidade. Deve ser cumprido o direito dos trabalhadores à negociação colectiva.

Reivindica-se ainda a redução do horário de trabalho e da idade legal de reforma (respeitando compromissos quanto aos trabalhadores da pilotagem de barra), a garantia de emprego com direitos e a erradicação da precariedade, o reforço da componente social dos sectores e a promoção da saúde e segurança no trabalho.

 



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