PCP alerta no Porto para gravidade da situação social

REFORÇAR Je­ró­nimo de Sousa es­teve pre­sente numa sessão pú­blica sobre «A evo­lução da si­tu­ação so­cial e as res­postas ne­ces­sá­rias», re­a­li­zada no Porto, dia 16, que per­mitiu apro­fundar o co­nhe­ci­mento de vá­rias si­tu­a­ções pro­ble­má­ticas naquela ci­dade e no País.

A pro­posta de Or­ça­mento não cor­res­ponde à si­tu­ação ex­cep­ci­onal do País

De­pois de Jaime Toga, membro da Co­missão Po­lí­tica do Co­mité Cen­tral do PCP, apre­sentar a sessão, José An­tónio Pinto, as­sis­tente so­cial na fre­guesia da Cam­panhã, foi o pri­meiro a in­tervir.

Da sua ex­pe­ri­ência pro­fis­si­onal, José Pinto foi capaz de re­a­lizar um re­trato pro­fundo da si­tu­ação geral de ca­rência no con­celho onde tra­balha, sem antes deixar o aviso de que é fa­la­ciosa a ideia de uma pan­demia que pi­orou a si­tu­ação de muitos por­tu­gueses. Se­gundo o as­sis­tente so­cial, a crise sa­ni­tária agravou uma si­tu­ação já, an­te­ri­or­mente, bas­tante grave.

«Os que es­tavam mais po­bres, fi­caram muito mais po­bres. Os que es­tavam psi­co­lo­gi­ca­mente aba­tidos, com estas si­tu­a­ções e com a falta de po­lí­ticas do Es­tado, estão cada vez pior», afirmou.

«Hoje, como no pas­sado, serão os tra­ba­lha­dores a de­mons­trar, com a sua razão, a sua de­ter­mi­nação e a sua luta, que não acei­ta­remos andar para trás», afirmou por seu lado Tiago Oli­veira.

O di­ri­gente sin­dical lem­brou que todos os avanços al­can­çados após a der­rota do PSD e CDS-PP em 2015, se de­veram à luta or­ga­ni­zada dos tra­ba­lha­dores e à in­ter­venção do PCP. «Sempre dis­semos que o PS, em­bora per­mi­tindo al­guns avanços, se co­lo­caria, (…) hoje como no pas­sado, na­quilo que é es­sen­cial, contra os tra­ba­lha­dores», afirmou.

De­fender di­reitos so­ciais

Diana Fer­reira, de se­guida, enu­merou vá­rias pro­postas apre­sen­tadas pelos co­mu­nistas na As­sem­bleia da Re­pú­blica que pre­ten­diam me­lhorar a si­tu­ação so­cial no País. A proi­bição dos des­pe­di­mentos; a ga­rantia do pa­ga­mento in­te­gral aos tra­ba­lha­dores, mesmo em si­tu­ação de lay-off; o au­mento ex­tra­or­di­nário das pen­sões; a cri­ação de uma rede pú­blica de equi­pa­mentos so­ciais, como as cre­ches ou os lares para idosos foram, al­gumas das me­didas elen­cadas pela de­pu­tada.

Je­ró­nimo de Sousa con­cluiu a sessão, lem­brando que os pro­blemas le­van­tados exigem res­postas à al­tura da sua gra­vi­dade. Res­postas que po­de­riam, desde já, estar pre­sentes no Or­ça­mento de Es­tado para 2021. No en­tanto, para o PCP, a pro­posta apre­sen­tada pelo Go­verno «não res­ponde a uma re­cessão eco­nó­mica que está em curso, nem ao agra­va­mento do de­sem­prego, nem ao in­dis­pen­sável re­forço dos ser­viços pú­blicos».




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