Em nota de imprensa divulgada na segunda-feira, 20, a DOREV critica a resposta enviada por Graça Fonseca ao Grupo Parlamentar do PCP, que interpelou a tutela acerca da perda de apoios por parte do Centro Dramático de Évora.

Para o PCP, com o corte no financiamento, está em xeque a «democratização da cultura», que «não é salvaguardada quando se põem em causa projectos culturais estruturantes que garantem o cumprimento de serviço público em diferentes regiões do País».

O Partido sublinha também que compete ao Governo «implementar as medidas necessárias à solução dos problemas e às questões colocadas pelos agentes culturais, que esperam respostas desde Fevereiro», bem como «garantir a equidade das medidas de forma a evitar tratamentos desiguais, quer no que se refere à igualdade de direitos dos trabalhadores e dos projectos, quer na correcção da discriminação negativa das regiões do interior, como voltou a acontecer no Alentejo».

«Não chega afirmar a necessidade dessa correção. São necessárias as medidas e a sua implementação num tempo que permita operar essa correção», insiste a DOREV, que «reforça a urgência e a necessidade de concretização das propostas que apresentou para fazer face à situação sanitária, nomeadamente a criação de um Fundo de Apoio Social de Emergência para trabalhadores e entidades, não concorrencial, desburocratizado, sem necessidade de apresentação de contrapartidas».