PCP reclama novos hospitais no Alentejo e em Lagos
Em conferência de imprensa realizada dia 17 junto à Administração Regional de Saúde do Alentejo, o PCP reiterou a exigência do início imediato da obra do novo Hospital Central Público do Alentejo, em Évora. Vera Prata, deputada do PCP na Assembleia da República (em substituição de João Oliveira), Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara Municipal de Évora, e Patrícia Machado, da Comissão Política do PCP, pretendem que a nova unidade seja uma realidade em 2023.
Na iniciativa foi reafirmado que o PCP continuará a exigir ao Governo do PS que passe das palavras aos actos, terminando com 20 anos de falsas promessas e atrasos sucessivos. De resto, o Partido voltou recentemente a questionar a tutela sobre o assunto em pergunta entregue na Assembleia da República.
Foi ainda sublinhada a importância do novo Hospital Central do Alentejo para os profissionais de Saúde e para as populações, que com a nova infra-estrutura terão não apenas melhores condições como valências, evitando deslocações a Lisboa.
Entretanto, paralelamente à reivindicação do novo hospital, a Organização Regional de Évora do PCP emitiu uma nota em que reclama do Governo esclarecimentos acerca do surto epidémico em Reguengos de Monsaraz, a tomada de «medidas céleres e eficazes» para conter o surto e apoiar a população, dotando de todos os meios as estruturas da Segurança Social e de Saúde Pública e procedendo aos investimentos necessários.
Também em defesa da valorização do Serviço Nacional de Saúde e da construção de um novo hospital em Lagos, a Comissão Concelhia do PCP promoveu, dia 3, na Praça Gil Eanes, uma tribuna pública. Depois de Luís Fagundes ter apresentado os objectivos da acção e de José Manuel Freire ter feito um resumo do esforço e propostas do PCP e da CDU pela construção do novo Hospital Público de Lagos, Vasco Cardoso, da Comissão Política do Comité Central, apresentou as linhas gerais do Plano de Emergência para a Saúde que o PCP levou à Assembleia da República, e salientou que, como os comunistas têm afirmado, os direitos não estão em quarentena.
A urgência da defesa dos direitos foi, aliás, reafirmada dia 11 noutra tribuna pública realizada dia 11 em Vila do Bispo, na qual Tiago Raposo, da Direcção da Organização regional do Algarve do PCP, frisou a necessidade de apostar na produção nacional, com destaque para o apoio ao desenvolvimento das MPME, e lembrou que a ofensiva patronal contra os trabalhadores a pretexto da pandemia, não pode ser ignorada e muito menos suportada pelo erário público.