Assembleia dos Transportes da ORL

O Sector dos Transportes da Organização Regional de Lisboa (ORL) do PCP realizou, dia 20 de Junho, a sua XV Assembleia, no Centro de Trabalho Vitória, sob o lema «Reforçar o Partido. Por aumentos salariais e defesa dos direitos dos trabalhadores . Por mais e melhores Transportes».

Os participantes na reunião magna procederam à análise e discussão da situação nas empresas de transportes e dos que nelas laboram, tendo, na ocasião, aprovado orientações para o reforço da influência e organização do Partido no seio dos trabalhadores e para a defesa do transporte público.

A resolução política levada à Assembleia e o novo organismo de direcção do sector foram aprovados por unanimidade após intensa e ampla discussão.

Intervir na TAP

Na mesma semana em que o Sector dos Transportes da ORL levou a cabo a sua XV Assembleia, a Célula do PCP na TAP e SPdH emitiu um comunicado em que reitera que «a dimensão estratégica do Grupo TAP e o seu papel ao serviço do desenvolvimento do País, só será assegurado mediante a propriedade, controlo e gestão pública das empresas do Grupo e a consequente defesa de todos os actuais postos de trabalho, a valorização dos salários e a reintegração dos milhares de trabalhadores a quem, de forma ilegal, não foi renovado o respectivo contrato de trabalho».

O documento foi divulgado depois de o Governo português ter tornado público que a Comissão Europeia autorizou a recapitalização da Transportadora Aérea Portuguesa até um máximo de 1,2 mil milhões de euros, condicionados à «reestruturação» da empresa.

Ora, para os comunistas, «o futuro da TAP não pode estar dependente nem das imposições da União Europeia, nem refém dos interesses dos accionistas privados, que já se revelaram incapazes de a defender e viabilizar».

Mais. Para o Partido, «a profunda degradação da situação financeira da companhia, resultante da paragem de actividade e da acumulação de opções de gestão contrárias aos interesses do País, exigem que o Grupo TAP seja recapitalizado». Todavia, acrescentam, «é inaceitável que os recursos públicos mobilizados não sejam transformados em controlo e gestão pública das empresas do Grupo».

Igualmente inaceitável é a possibilidade, admitida pelo Governo, de entrada da alemã Lufthansa no capital da TAP, uma vez que tal «significaria a sua destruição enquanto companhia aérea de bandeira», salienta ainda a célula do Partido.




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