Soluções para problemas agravados exigidas nas ruas pela CGTP-IN

LUTA Respeitando as contingências sanitárias, as estruturas do movimento sindical unitário persistem em expor publicamente os baixos salários, o desemprego, o ataque aos direitos, o lay-off.

«Basta! Levamos a luta para a rua!» – respondem os sindicatos

Reúne-se hoje o Conselho Nacional da CGTP-IN eleito no 14.º Congresso da confederação, que teve lugar a 14 e 15 de Fevereiro.
A reunião tem lugar na Voz do Operário, em Lisboa. Além de analisar a situação político-social actual, o órgão dirigente deverá decidir as reivindicações e acções a desenvolver nos próximos tempos, adiantou a Intersindical Nacional.

Para amanhã, a União dos Sindicatos do Porto convocou uma acção de denúncia sobre a realidade nacional e distrital. Às 11 horas, dirigentes e delegados sindicais reúnem-se junto da Autoridade para as Condições do Trabalho, na Avenida da Boavista. Ao meio-dia estarão frente ao edifício da Segurança Social, na Rua de António Patrício.
«Milhares de trabalhadores em lay-off, milhares de trabalhadores empurrados para o desemprego, horários de trabalho completamente desregulados, imposição do gozo de férias, ameaças de despedimento, imposição do teletrabalho... Basta! Esta semana levamos a luta para a rua!» – assim anunciou a USP/CGTP-IN esta iniciativa, inserida num calendário de acções que se iniciou ontem, dia 3, com uma conferência de imprensa de manhã, em Vila do Conde, junto da Venerável Ordem Terceira, sobre a situação nas instituições particulares de solidariedade social, e uma concentração, de tarde, frente à sede da Antrop (ver pág. 6).
Hoje, a USP participa numa acção do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, às 9h30, junto do Hospital de Santo António, apoiando a defesa dos serviços públicos e, em particular, do Serviço Nacional de Saúde, com a valorização dos seus profissionais. Pelas 18 horas, estará na concentração dos trabalhadores da Cultura, na Avenida dos Aliados (ver pág. 32).
Uma acção junto da fábrica da Hutchinson, em Campo (Valongo), às 14 horas, contra o lay-off, os despedimentos e o «banco» de horas, encerra amanhã este conjunto de iniciativas.

Na terça-feira, dia 2, a União dos Sindicatos do Algarve realizou uma «tribuna pública», com dirigentes e delegados sindicais, junto ao Centro de Emprego de Portimão. Em várias intervenções, foi reclamada solução para o desemprego, os salários em atraso, os cortes nos rendimentos dos trabalhadores e as violações de direitos laborais no concelho e na região.

 



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