Nova edição de «O Militante»
«A luta não entra em quarentena» é o artigo que abre a edição de Março/Abril de «O Militante». De resto, com o surto epidémico de COVID-19 e as suas consequências a monopolizarem a actualidade, com particular relevância para o seu aproveitamento pela classe dominante para agravar a exploração do trabalho e para a incapacidade do sistema capitalista em proteger os povos, a revista de reflexão e prática do PCP dedica à temática mais dois artigos: um de Pedro Guerreiro sobre o impacto do surto na evolução da situação internacional, outro de Jorge Cadima a respeito dos «dois países» que o coronavírus veio evidenciar com ainda maior crueza nos EUA.
Nesta edição, Jorge Cadima assina também um texto Intitulado «A História e os seus falsificadores», a propósito dos 75 anos da vitória sobre o nazi-fascismo, e às efeméride são dedicados mais três artigos: um assinalando o segundo centenário do nascimento de Friedrich Engels, outro sobre os 150 anos de Lénine, «gigante e génio», sublinha-se, e outro ainda a propósito do centenário do nascimento do revolucionário africano Eduardo Mondlane, este último da autoria de Carlos Lopes Pereira.
No campo internacional, Rui Fernandes faz a «síntese e enquadramento» da «Guarda Costeira Europeia em desenvolvimento», ao passo que nos temas Batista Alves escreve sobre «A Revolução de Abril e o fim do colonialismo português». Albano Nunes, por seu lado, revisita o XII Congresso (Extraordinário) do PCP, situando-o na história do Partido.
Mas porque «a luta não entra em quarentena», como se assinala na Abertura e aqui já se referiu, nesta edição de «O Militante» os leitores podem ler artigos sobre «o funcionamento democrático do Partido», de Margarida Botelho, o «Ataque aos direitos, luta e organização dos trabalhadores», de Francisco Lopes, e «A evolução e a caracterização do emprego», de Fernando Marques.