Preocupação permanente

«Os planos de contingência devem ser uma preocupação permanente da Administração Pública para qualquer cenário e não apenas perante a efectivação concreta de ameaças relacionadas com saúde pública, catástrofes naturais ou outros motivos», comentou a Frente Comum de Sindicatos.

Numa primeira reacção, a 2 de Março, a estrutura defendeu «menos alarmismo, mais planificação participada e respeito pelos direitos dos trabalhadores», notando que a presente situação «vem, precisamente, comprovar o que anos e anos de desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde e nos serviços públicos em geral vêm determinar: “correr atrás do prejuízo” não pode ser opção, como tem sido para sucessivos governos do PS, PSD e CDS».

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, numa nota de dia 13, lembrou que «temos exigido, sistematicamente melhores condições de trabalho, que continuam por resolver», para que os profissionais de enfermagem cumpram o seu papel. «O momento de excepção que vivemos torna ainda mais prementes estas exigências», salientou o SEP/CGTP-IN, dando conta de que «são muitos os relatos de falta de material e desconhecimento dos planos de contingência institucionais».

No domingo, dia 15, o SEP anunciou a suspensão de nove greves e duas concentrações, no âmbito de instituições de Saúde, e também da que fora convocada para dia 20. Perante a «inqualificável» falta de soluções, por parte das administrações e do Ministério da Saúde, «as exigências que estavam subjacentes aos processos de luta mantêm-se», pelo que eles serão retomados «em momento oportuno».

 



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