Argentinos manifestam-se contra políticas neoliberais

Em Buenos Aires e noutras cidades argentinas, dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se nas ruas contra as políticas neoliberais do presidente Maurício Macri.

As concentrações do dia 13, organizadas pelos movimentos sindical e social, foram um protesto contra o aumento do desemprego e da pobreza provocado pelas medidas governamentais de «austeridade», como os cortes nas áreas sociais, a habitual «receita» do FMI.

Os trabalhadores argentinos exigem ao governo direitista de Macri a declaração da emergência alimentar e a suspensão do aumento das tarifas de água, luz, gás e transportes.

A Confederação dos Trabalhadores da Economia Popular denunciou a falência de milhares de pequenas e médias empresas, as principais geradoras de emprego.

Durante manifestações, que decorreram sob a consigna «Contra a fome e os tarifazos», as organizações sindicais e sociais denunciaram que «a fome já está instalada como um problema» e pediram o reforço da cesta básica de alimentos e um aumento do salário social complementar.

«O governo não pode pretender que não haja protestos. As pessoas não vão ficar em casa a ver como se destrói o emprego, como se impede de trabalhar, sem um prato de comida em casa», resumiu Daniel Menéndez, do movimento Bairros de Pé.




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