A campanha arranca com uma jornada de contacto com os trabalhadores nas empresas e locais de trabalho de todo o País, mas o seu lançamento é marcado, no dia 20, com uma sessão pública na Casa do Alentejo, em Lisboa, com início às 18 horas. Nessa iniciativa, para além da intervenção do Secretário-geral do Partido, haverá testemunhos reveladores de muitos dos problemas que mais afectam hoje os trabalhadores.

São objectivos assumidos da campanha contribuir para clarificar que só serão possíveis avanços mais significativos e um rumo alternativo para o País com o envolvimento e a luta dos trabalhadores, ao mesmo tempo que se pretende estimular e mobilizar para a defesa dos direitos consagrados, a recuperação dos que foram roubados pela política de direita concretizada por PS, PSD e CDS e também para a conquista de muitos outros. Ela deve também contribuir para mobilizar para os momentos de convergência e luta – como a manifestação nacional de mulheres de 10 de Março, promovida pelo MDM; a manifestação nacional de jovens trabalhadores, organizada pela Interjovem/CGTP-IN, a 28 de Março; e para o 1.º de Maio da CGTP-IN.

A campanha, que assenta no contacto directo com os trabalhadores, será sustentada por cartazes com mensagens alusivas a questões centrais, como os horários – «Não à desregulação dos horários. 35 horas para todos. Horários dignos. Tempo para Viver»; da precariedade – «Basta de Precariedade. Emprego com Direitos»; e dos salários – «Basta de Injustiça e Trabalho Mal Pago. Mais Salário».