Almadenses chamados a participar na caminhada de progresso
ALMADA Joaquim Judas e José Manuel Maia encabeçam as listas da CDU à Câmara e Assembleia Municipal. Na presença de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP, foram apresentados, dia 21, os primeiros candidatos aos órgãos autárquicos do concelho.
Inegável capacidade de proposta e de apresentação de soluções
A Praça da Portela, na Freguesia do Laranjeiro, encheu-se, sexta-feira, para conhecer os cabeças de lista da CDU à Câmara e Assembleia Municipal de Almada, respectivamente, Joaquim Judas e José Manuel Maia. Os primeiros candidatos da Coligação PCP-PEV às assembleias de freguesia são: Ricardo Louçã (União das Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas), Teresa Coelho (União das Freguesias de Caparica e Trafaria), Luís Palma (União das Freguesias do Laranjeiro e Feijó), Margarida Luna de Carvalho (União das Freguesias da Charneca de Caparica e Sobreda) e Pedro Duarte (Caparica).
Antes das intervenções teve lugar um momento musical, protagonizado por Ana Tomás e Ricardo Fonseca, que apresentaram «Canções de trabalho e lazer». «Cantiga bailada», «Menina Florentina», «Pelo toque da viola», «Ó Zé» e «Senhora do Almortão» foram os temas trazidos. A apresentação da iniciativa e dos candidatos foi feita pelos actores Rui Cerveira e Joana Figueira.
Situação rara
Joaquim Judas fez um balanço dos quatro anos de mandato, que «não se anunciou como fácil». «Com uma situação rara no panorama nacional, com contas equilibradas graças à boa gestão da CDU, Almada tem-se confrontado também com os impactos da profunda crise económica e social que assola o País desde antes da chegada da troika e que se agravou com o acordo de capitulação nacional assinado com esta à sua chegada», afirmou.
O actual presidente e candidato recordou que em 2013 «assumimos» que «o equilíbrio financeiro e as reservas de que dispúnhamos deveriam ser mobilizadas para tornar menos difícil a vida dos nossos munícipes» e, ao mesmo tempo, que «era necessário garantir o equilíbrio das contas municipais, tanto mais que se mantinham no plano nacional as mesmas opções que levaram à instalação e aprofundamento da crise».
Foi o que aconteceu. «O relatório de actividades e as contas do exercício de 2016 aprovadas pela Assembleia Municipal voltaram a comprovar a solidez e sustentabilidade financeira do nosso município e a nossa capacidade intacta para responder aos nossos compromissos, designadamente os assumidos no âmbito do quadro comunitário», destacou o actual presidente da Câmara de Almada.
Realizações e obra
No encerramento da sessão, Jerónimo de Sousa valorizou o «percurso de trabalho, realizações e obra» desenvolvido pela CDU ao longo das últimas quatro décadas em Almada, que «orgulha» o concelho e «quem nele vive e trabalha».
«Neste concelho reúnem-se e confluem uma intervenção marcada pela luta na defesa dos direitos e aspirações dos trabalhadores e da população, uma inegável capacidade de proposta e de apresentação de soluções que marcam para o presente e para o futuro a vida deste concelho e, sobretudo, uma inegável capacidade de realização e de construção de uma vida urbana com elevados padrões de qualidade», afirmou o Secretário-geral do PCP.
José Manuel Maia: «Hoje, passados que estão quase quatro anos, é com orgulho, de cabeça levantada como sempre, de olhos nos olhos, que podemos afirmar e os cidadãos podem comprovar que cumprimos o que prometemos».
Ricardo Louçã: «Esta nova realidade, que foi a extinção de freguesias e a criação de outras com uma enorme dimensão, exigiu de todos os eleitos da CDU um esforço enorme. Foi uma longa jornada, de aprendizagem constante, tendo sempre no horizonte o serviço à comunidade».
Teresa Coelho: «Assumimos também a luta das populações que representamos – contra o encerramento do centro de saúde da Trafaria, pelo terminar das obras da Escola Secundária do Monte de Caparica, contra o encerramento dos CTT ou da Caixa multibanco».
Luís Palma: «É possível termos dias melhores nas nossas vidas. Mas para isso há que lutar conscientes do papel activo que cada um tem na sociedade».
Margarida Luna de Carvalho: «O nosso trabalho não se esgota na resolução dos problemas no imediato, mas numa articulação cuidada entre serviços autárquicos que resulta num planeamento integrado e global».
Pedro Duarte: «Daqui partimos prontos para prosseguir uma intervenção que assegure um funcionamento democrático do Poder Local baseado em critérios de transparência e de respeito pelas populações».