Libertar recursos para crescer
O PCP reiterou a necessidade de «novas políticas» que enfrentem problemas sérios como é o da dívida pública, renegociando-a.
«A trajectória positiva do défice orçamental, que em 2016 ficou em 2,1 por cento, teve um custo e o custo foi a redução significativa do investimento público em 2016 e a insuficiência do ritmo das medidas de reposição de direitos e rendimentos», afirmou o deputado comunista Paulo Sá, reagindo, sexta-feira, 24, à divulgação pelo Instituto Nacional de Estatística do défice orçamental relativo ao ano passado.
Em declarações aos jornalistas na AR, o parlamentar comunista considerou que estes dados do INE «vêm confirmar o que o PCP afirma», ou seja, que «são necessárias novas políticas, nomeadamente ao nível da renegociação da dívida pública, e também da tributação adequada do grande capital, libertando recursos para prosseguir e intensificar a política de reposição de direitos e rendimentos».