Se quer combater a precariedade laboral, o Governo tem de dar o exemplo e promover a admissão de pessoal na EMEF, defenderam as organizações representativas dos trabalhadores da empresa de manutenção ferroviária, no dia 16. Uma delegação deslocou-se à sede da CP (única accionista da EMEF), onde entregou uma carta com esta reivindicação, sendo enviado um documento semelhante ao Ministério do Planeamento e das Infra-estruturas, ao primeiro-ministro e aos grupos parlamentares.

A Fectrans/CGTP-IN e o seu sindicato ferroviário editaram também um folheto, distribuído por alguns activistas na estação do Rossio, enquanto decorria a entrega na sede. Aí se relata que as empresas reconhecem a falta de pessoal, pediram autorização da tutela para admitir trabalhadores, mas foram despedidos 35 ferroviários com vínculos precários e, se alguns passaram a efectivos, a outros foi indicado que se inscrevessem numa empresa de trabalho temporário.