Avançar no Metro e na Carris

«Esta vi­tória só foi al­can­çada porque di­versas ORT se man­ti­veram, desde a pri­meira hora e até ao fim, unidas, firmes nas suas po­si­ções e ar­ti­cu­ladas na con­cre­ti­zação do ob­jec­tivo cen­tral», su­bli­nhou o STRUP, num co­mu­ni­cado aos tra­ba­lha­dores do Me­tro­po­li­tano de Lisboa, con­gra­tu­lando-se pelo fim da marca co­mer­cial «Trans­portes de Lisboa».
No do­cu­mento, di­vul­gado ainda no dia 9, pouco de­pois da vo­tação no ple­nário do Par­la­mento (que no­ti­ci­amos na pág. 11, tal como a po­sição da cé­lula do Par­tido, na pág. 14), o sin­di­cato da Fec­trans/​CGTP-IN re­co­nhece que os tra­ba­lha­dores «podem afirmar que ven­ceram mais esta ba­talha» e alerta que «ainda faltam ou­tras e bem im­por­tantes», como as pro­gres­sões nas car­reiras, a re­po­sição das anui­dades e o alar­ga­mento do quadro de pes­soal.
Com a re­moção da de­núncia do Acordo de Em­presa na Carris, deixou de haver esta «chan­tagem ne­go­cial» e será pos­sível avançar na ne­go­ci­ação, o que já per­mitiu re­tirar a pro­posta de «banco» de horas. A Fec­trans e o STRUP, num co­mu­ni­cado de dia 6, des­tacam a ne­ces­si­dade de tratar agora das va­lo­ri­za­ções re­mu­ne­ra­tó­rias; para ad­mitir a pon­de­ração de ma­té­rias de muito di­fícil con­ver­gência, in­sistem numa con­tra­par­tida que con­sagre a se­mana de 35 horas.

 



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