Feviccom ataca precariedade

Uma re­so­lução apro­vada no 4.º Con­gresso da Fe­de­ração Por­tu­guesa dos Sin­di­catos da Cons­trução, Ce­râ­mica e Vidro (Fe­viccom), dia 9, de­fine 10 em­presas, com 14 lo­cais de tra­balho, que passam a ser con­si­de­radas pri­o­ri­tá­rias para ini­ciar as ac­ções no âm­bito da cam­panha contra a pre­ca­ri­e­dade la­boral, de­ci­dida pela CGTP-IN.
O con­gresso de­correu nas ins­ta­la­ções do Inatel, na Foz do Arelho, sob o lema «Lutar pelo em­prego com di­reitos, Cons­truir um fu­turo me­lhor sem pre­ca­ri­e­dade». Além de de­zenas de de­le­gados, par­ti­ci­param também, como con­vi­dados, re­pre­sen­tantes de ou­tras or­ga­ni­za­ções sin­di­cais e de co­mis­sões de tra­ba­lha­dores de em­presas dos sec­tores abran­gidos pelos sin­di­catos fi­li­ados, bem como uma de­le­gação da CGTP-IN que in­cluiu o Se­cre­tário-geral.
No con­gresso foi apro­vado o Pro­grama de Acção para os pró­ximos quatro anos e foi eleita a Di­recção Na­ci­onal da fe­de­ração, com man­dato até 2020. O órgão di­ri­gente é cons­ti­tuído por 28 mem­bros efec­tivos, entre os quais estão sete mu­lheres (25 por cento). Cinco di­ri­gentes (18 por cento) têm idades até 35 anos, o que con­tri­buiu para uma média de idades de 46 anos, no côm­puto total.
Além do Re­la­tório de Ac­ti­vi­dades do man­dato findo, os de­le­gados apro­varam também um do­cu­mento de ca­rac­te­ri­zação dos sec­tores.
Nas di­versas in­ter­ven­ções sec­to­riais me­re­ceram des­taque ex­pe­ri­ên­cias po­si­tivas re­la­ci­o­nadas com ques­tões como os sa­lá­rios, a con­tra­tação co­lec­tiva, a sin­di­ca­li­zação e o re­forço da or­ga­ni­zação sin­dical de base, a luta pelas 35 horas de tra­balho se­manal, a acção na área da se­gu­rança e saúde no tra­balho, o as­sédio moral, o tra­balho por turnos, as li­nhas de tra­balho sin­dical no plano in­ter­na­ci­onal.
Na in­ter­venção final, Ar­ménio Carlos, que falou sobre o ac­tual mo­mento po­lí­tico, so­cial e sin­dical, re­forçou o apelo à par­ti­ci­pação de todos na marcha pela es­cola pú­blica, dia 18, em Lisboa.

 



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