Conquistas no Metro
A célula do PCP no Metropolitano de Lisboa valoriza, num comunicado emitido no dia 8, «duas importantes vitórias numa luta que continua»: a retirada formal, pela administração da empresa, da denúncia da contratação colectiva e a aprovação na Assembleia da República do fim da «Transportes de Lisboa», que unia sob uma mesma administração o Metro, a Carris, a Transtejo e a Soflusa. Em ambos os casos, realça o PCP, os efeitos destas vitórias «não se sentem no imediato, na medida em que não se traduzem num imediato aumento das remunerações e na melhoria das condições de trabalho». Contudo, representam «duas vitórias decisivas» para o futuro da empresa e dos seus trabalhadores.
Com a retirada do pedido de denúncia dos acordos de empresa (que reverte uma medida gravosa do anterior governo), dá-se mais um passo para o que a célula considera a «reposição da legalidade e do primado na contratação colectiva na empresa». O próximo passo neste processo, acrescenta, terá que ser o «cumprimento integral dos acordos», que continuam limitados por restrições legais. A destruição da contratação colectiva era um dos objectivos centrais e iniciais da ofensiva contra a empresa, lembra o PCP, valorizando a dimensão da vitória alcançada.
No segundo caso, a célula do Partido destaca que o fim da «Transportes de Lisboa», mesmo só entrando em vigor no início do próximo ano, representa a derrota do «processo ilegal de destruição do Metropolitano de Lisboa», a que a fusão das empresas conduziria.