Printer parou
A greve de dia 17, na Printer Portuguesa (Rio de Mouro, Sintra) teve uma forte adesão do pessoal operário, o que obrigou à paragem da produção, segundo o sindicato do sector, citado numa informação divulgada pela União dos Sindicatos de Lisboa, que considerou «importantíssima» esta resposta ao ataque da administração contra os direitos e os rendimentos dos trabalhadores. O SITE CSRA (sindicato da Fiequimetal/CGTP-IN) destacou a recusa de aumentos salariais há nove anos e a alteração de horários, imposta pela administração desde 11 de Janeiro.
Uma delegação do PCP foi ao encontro do piquete de greve, reunido à entrada das instalações fabris. Na mensagem dirigida aos trabalhadores pela Comissão Concelhia de Sintra, o Partido apontou esta luta como exemplo para quem é atingido por medidas de agravamento da exploração e apelou a que o pessoal da Printer leve a sua luta para a rua, como os jovens trabalhadores vão fazer no dia 31.
Ana Mesquita, deputada comunista que integrou a delegação, questionou nesse próprio dia o Governo, porque a Autoridade para as Condições do Trabalho ainda não reagiu a uma queixa apresentada pelo sindicato a 6 de Janeiro, quando foi conhecida a intenção patronal de alteração ilegal do horário.