Acção na Linha de Cascais
Para ontem, 17, estava prevista uma acção de sensibilização e denúncia junto dos utentes da Linha de Cascais, promovida pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) e a Federação dos Sindicatos de Transportes (Fectrans).
Em causa está o grande desinvestimento, nos últimos 20 anos, desta linha, uma das mais rentáveis da CP e o único transporte público estruturante para as populações e trabalhadores de Oeiras e Cascais, para além da importância que assume para a zona Ocidental da cidade de Lisboa.
«Esta situação está a ter repercussões a vários níveis e são sistemáticas as avarias no material circulante que colocam em causa a segurança e afectam a já diminuta oferta de comboios previstos», denunciam, em nota de imprensa, o MUSP e a Fectrans, salientando que «a situação só não é mais grave porque os trabalhadores da EMEF e da CP têm conseguido reduzir os impactos negativos da falta de investimento na infra-estrutura e material circulante da Linha de Cascais».
Os promotores da acção criticam ainda «a supressão dos comboios de São Pedro e a redução do número de comboios fora das horas de ponta e ao fim de semana», o que «tem contribuído para a degradação da qualidade do serviço prestado, considerando que os passageiros, em hora de ponta, deparam-se com carruagens cheias e sem lugares sentados, piorando ainda mais a segurança dos utentes».