Nas eleições autárquicas intercalares para a Câmara Municipal que decorreram no dia 24 de Janeiro em São João da Madeira, a CDU manteve a sua votação, garantindo a continuidade do seu empenho na defesa dos sanjoanenses.

A coligação PSD/CDS obteve 46,27 por cento dos votos, voltando a eleger como presidente da autarquia Ricardo Figueiredo, que em Outubro renunciou ao cargo, e mais quatro vereadores. O PS ficou em segundo lugar com 39,06 por cento (três mandatos), seguindo-se o Movimento Independente S. João da Madeira Sempre (6,48 por cento), que desta vez não elegeu um vereador, a CDU (5,33 por cento), o BE (2,57 por cento) e o PNR (0,3 por cento).

Em nota ao Avante!, a CDU lembra que estas eleições «decorreram, como era expectável, num clima de grande bipolarização entre PSD (agora apoiado pelo CDS) e PS», partidos que «compunham o anterior executivo, que contava ainda com um vereador de um “Movimento Independente” (durante muitos mandatos vice-presidente da Câmara, eleito pelo CDS)».

«Nas eleições ordinárias de 2013 nenhuma destas forças conquistou a maioria absoluta, o que obrigaria a uma acção cooperante para governarem a cidade. Mas não foi isto que aconteceu. Durante os dois últimos anos, os eleitos das três forças políticas procuraram guerras sistemáticas que nada beneficiaram a cidade. Pelo contrário, boicotaram o seu desenvolvimento e, no fim, esta situação de permanente conflito ditou a queda da Câmara», recorda a CDU, lamentando que nestas eleições intercalares «as forças políticas do anterior executivo» tenham assumido como estratégica «convencer a população de que era necessário que alguém tivesse o poder de “mandar sozinho”».